Crítica Unanimista de Hountondji à Bantu Philosophy de Tempels e à Etnofilosofia
DOI:
https://doi.org/10.52641/cadcajv9i3.315Resumo
A pretensão do presente artigo é apresentar, de forma analítica, um breve panorama reflexivo em torno da incontornável crítica unanimista tecida por Hountondji à etnofilosofia de Placide Tempels patente na sua obra Bantu Philosophy. Para tal, de modo sucinto, apresenta a compreensão do que seja filosofia africana como qualquer outra filosofia na perspectiva de Hountondji (não pode ser resultado da unanimidade, isto é, do consenso, fruto da visão e/ou pensamento colectivo do mundo, mas da confrontação de pensamentos individuais, ou seja, da discussão e/ou debate) e, por conseguinte, a razão de ser das críticas tecidas à obra de Tempels, sobretudo os seus pontos fortes que, juntamente com a grande obra de African Philosophy de Hountondji, criaram um movimento intelectual e que, nos últimos anos, para além de merecer uma atenção especial, têm incitado debates interessantes e bastantes vigorosos.
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