Nanatsu No Taizai (Os Setes Pecados Capitais): As Emoções neomedievalizadas no anime

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52641/cadcajv9i3.331

Palavras-chave:

História das Emoções, Midievo, Sete pecado Capitais, Anime

Resumo

Neste artigo empreende-se uma reflexão sobre o anime neomedieval, destacando a sua relação com o referente massacrado, o passado medieval, criando assim um submundo neomedieval. Tomamos como loci principal o anime Nanatsu no Taizai (2014), conhecido no Brasil como Os Setes Pecados Capitais, uma produção japonesa baseada no mangá homônimo. Com base no campo da História das Emoções (History of Emotions), priorizamos um aspecto particular do referido anime: as emoções e como elas foram neomedievalizadas dentro de um submundo original que emerge a partir de elementos medievais.

Biografia do Autor

Raimundo Carvalho Moura Filho, UFRRJ

Doutor em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). É professor efetivo de História na rede de educação básica de Imperatriz/MA. É Graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. É Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela mesma Universidade. É Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás. É Membro/pesquisador do Núcleo de Estudos Multidisciplinares de História Antiga e Medieval (NEMHAM-CNPq/UEMA) e do Laboratório de Estudos Medievais (LEME/UFG). E-mail: [email protected]

Gilvan da Silva Alves Letras, UEMA / SEMED

Professor de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino do estado do Maranhao e na rede municipal da cidade de Imperatriz-Ma. Graduado em Letras: Português/Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão. E-mail: [email protected]

Referências

a) Fonte

THE Seven Deadly Sins. Netflix, 2021.

SWORD Art Online. Netflix, 2019.

b) Bibliografia

AMARAL, Giovanna; NUNES, Nykollas. Representações da natureza medieval em Dungeons & Dragons. XIII Encontro estadual de História: História e mídias. Narrativas em disputa. Disponível em: < https://www.encontro2020.pe.anpuh.org/resources/anais/22/anpuh-pe-eeh2020/1602095396_ARQUIVO_abf901b01127bb967bfb917cad53ca60.pdf>. Acesso em: 04/01/2021.

ALMEIDA, Néri de Barros (org.) A Idade Média entre os séculos XIX e XX: estudos de historiografia. Campinas: UNICAMP, 2008 (Série Idéias; 6).

ALTSCHUL, Nadia. Postcolonialism and the Study of the Middle Ages. History Compass. 6 (2), 2008, p. 588-606. <https://doi.org/10.1111/j.1478-0542.2008.00510.x>. Acesso em 15 de março de 2020.

ALTSCHUL, Nadia & DAVIS, Kathleen (orgs.). Medievalisms in the Postcolonial World: the idea of “The Middle Ages” outside Europe. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2009.

BERRIEL, Marcelo. O neomedievalismo é a-histórico? Considerações sobre o “impensável” na narrativa histórica eurocêntrica. POIEMA, UFPEL. Disponivel em: https://wp.ufpel.edu.br/poiema/o-neomedievalismo-e-a-historico-consideracoes-sobre-o-impensavel-na-narrativa-historica-eurocentrica/ Acesso em: 03/01/2024

BAUDRILLARD, Jean. Simulacra and Simulation. Trans. Sheila Faria Glaser. Ann Arbor: U of Michigan, 1994.

CRAIG, Timothy J. “Introduction.” Japan Pop!: Inside the World of Japanese Popular Culture. Ed. Timothy J. Craig. Armonk, NY: An East Gate Book, 2000, p3-23.

CHARRONE, João Paulo; ROCHA, Luara da Silva. História em quadrinhos e aparelhos ideológicos da classe hegemônica: uma análise da representação camponesa na personagem Chico Bento, de Maurício de Sousa. Cadernos Cajuína, v.5, n.3, Setembro-2020, p. 353-370. Disponível em: < https://cadernoscajuina.pro.br/revistas/index.php/cadcajuina/article/view/413/316> Acesso em 01 de Jun de 204

ELIAS, Norbert. A civilização como transformação do comportamento humano. In:______. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. v. 1, pp. 67-162.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993, v. II.

FEBVRE, Lucian. La sensibilité et l'histoire: Comment reconstituer la vie affective d'autrefois? JSTOR, v. 3, n.1/2Jan- jun, p. 5-20, 1941. <https://www.jstor.org/stable/27574143> Acesso em: 24 de Jun. de 2020.

GREGORY, Derek. (Post)Colonialism and the Production of Nature. In: CASTREE, Noel; BRAUN, Bruce (eds.). Social Nature: Theory, Practice, and Politics. Malden: Blackwell Publishers, 2001.

HALL, Stuart. “Encoding/Decoding.” Media and Cultural Studies: KeyWorks. Ed. Meenakshi Gigi Durham e Douglas M. Kellner. Malden, MA: Blackwell P, 2001, p.166-76.

HUIZINGA, Johan. O declínio da Idade Média. Tradução portuguesa. Lisboa/Rio de Janeiro: Ulisséia, [s. d.].

HUIZINGA, Johan. El concepto de la historia. 3. ed. Tradução espanhola. México: F. C. E., 1980.

Downloads

Publicado

2024-06-03

Como Citar

Moura Filho, R. C., & Letras, G. da S. A. (2024). Nanatsu No Taizai (Os Setes Pecados Capitais): As Emoções neomedievalizadas no anime. Cadernos Cajuína, 9(3), e249316. https://doi.org/10.52641/cadcajv9i3.331

Edição

v. 9 n. 3 (2024): Mudanças Climáticas

Seção

Artigos Interdisciplinares

Licença

Copyright (c) 2024 CC-BY-NC-ND

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Informações:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
    4. Nenhuma taxa ou contribuição será solicitada aos autores. A revista não cobra nenhum tipo de valor nem a seus autores, nem a seus leitores. Nossa política é de incentivo ao compartilhamento público e livre do conhecimento.