A Autoeficácia Docente Perante as Práticas Inclusivas de Aprendizagem no Ensino Fundamental I
DOI:
https://doi.org/10.52641/cadcajv9i5.566Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Autoeficácia Docente, Metodologias InclusivasResumo
A educação inclusiva desafia a escola a acolher e promover respostas adequadas à diversidade presente em seu interior, no que tange aos ritmos, estilos de aprendizagem, necessidades e interesses estudantis. Sob essa ótica, a pesquisa tem como objetivo analisar a percepção dos professores sobre a própria competência na implementação de práticas inclusivas no Ensino Fundamental I de escolas da rede pública de Manaus, ou seja, a autoeficácia docente no contexto da inclusão do público-alvo da educação especial. Este estudo é aplicado e utiliza uma escala psicométrica de natureza empírico-analítica, sendo quantitativo, observacional e descritivo. Foram entrevistados 37 professores de escolas municipais que oferecem o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) nos turnos matutino e vespertino. Os professores responderam à Escala de Eficácia Docente para Práticas Inclusivas (EEDPI), adaptada da Teacher Efficacy for Inclusive Practices (TEIP) Scale, para avaliar seu desempenho nesta área específica. Em relação a autoeficácia dos docentes durante a regência das aulas, constatou-se que os professores apresentaram níveis moderados de autoeficácia. Já em relação a autoeficácia dos docentes no planejamento, trabalho colaborativo e inclusivo com outros profissionais escolares, os resultados revelaram um nível abaixo do esperado. Assim, os resultados apontam fortalezas e fragilidades em termos de autoeficácia docente para o desenvolvimento de práticas inclusivas. Sugere-se que tais resultados sejam considerados na proposição de formação continuada por parte da gestão educacional.
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